O diamante é a pedra mais dura que existe na natureza, cujo nome vem do grego ‘adamas’, que significa indestrutível. A sua beleza e raridade faz com que seja a pedra mais desejada do mundo. Mas, afinal, o que determina o valor de um diamante?
Acredita-se que os diamantes foram formados há milhões de anos no manto terrestre e que ascenderam à superfície através de erupções vulcânicas, ou formaram-se na sequência do impacto de meteoros na terra, que provocaram as temperaturas elevadíssimas necessárias à sua a formação.
Os diamantes são compostos por um único elemento químico, o carbono, cuja combinação de átomos faz desta a pedra mais dura da natureza – só um diamante pode riscar outro diamante.
Segundo o Museu do Diamante, localizado em Amesterdão, na Holanda, estas pedras começaram a suscitar o desejo do homem por volta do século IV a.C. Acredita-se que foram encontrados diamantes, pela primeira vez, na Índia, onde começaram a ser negociados. E terá sido o macedónio Alexandre, o Grande, a trazê-los para a Europa em 327 a.C. E foi assim que, a partir da Macedónia (antiga Grécia), estas pedras deslumbrantes começaram a conquistar as elites do mundo.
No entanto, antes que o diamante obtenha a sua qualidade deslumbrante, esta pedra tem de passar por um processo de refinamento extenuante. A jornada do diamante começa nas camadas mais profundas das rochas, saindo de lá expulso pela natureza ou escavado pelo homem.
“Depois de ser removido da sua ‘cama’, ele passa por inúmeros processos meticulosos e mais suaves, como cortar e polir, antes de ser exibido na joalheria. Assim, depois de todos os toques finais, a pedra, uma vez áspera e irregular, torna-se numa gema mágica que mostra brilho e delicadeza”, explica o Museu na apresentação da história desta jóia.
Quanto à cor , há tantas tonalidades como as que existem na natureza. Mas é o branco, ou sem cor, que atrai todas as atenções, pois é o que melhor reflecte a luz.
Hoje em dia, já está convencionado internacionalmente o valor de um diamante. Para se chegar ao seu preço, é necessário ter em atenção a métrica dos ‘4-C’. Ou seja, quilate (carat weight), cor, claridade e corte. O peso da pedra é medido em quilates, sendo que um quilate são 100 pontos ou 0,2 gramas.
Quanto à cor, há tantas tonalidades como as que existem na natureza. Mas é o branco, ou sem cor, que atrai todas as atenções, pois é o que melhor reflecte a luz. A cor de uma pedra está segmentada em sete gradações. A River é a mais brilhante e apresenta-se como um branco excecional. Segue-se a Top Wesselton (branco raro), Wesselton (branco), Top Crystal (ligeiramente branco), Crystal (branco matizado), Top Cape (ligeiramente amarelado) e Cape (amarelado).
Depois, há que ter em atenção também a gradação da claridade e aqui há também sete níveis. Os níveis indicam o grau de imperfeição da pedra. Quanto menos imperfeições tiver, mais belo e valioso será.
O mais perfeito é o Flawless (sem falhas, limpo à lupa), depois vem o V.V.S.I. (contém inclusões muito, muito pequenas), segue-se o V.S.I. (tem inclusões muito pequenas), o S.I. (com inclusões pequenas), o Piqué1 (tem algumas inclusões), o Piqué 2 (inclusões distintas) e Piqué 3 (tem inclusões grosseiras).
Por fim, o corte marca o tipo e qualidade do diamante. Existem vários formatos de cortes convencionados. O mais popular é o Brilliant, pois as suas múltiplas facetas fazem sobressair toda a clareza da pedra. Mas nem todos podem ser cortados neste formato.
“Para atingir a máxima reflexão de luz, o diamante tem de ter as medidas ideais – nem pode ser demasiado plano, nem demasiado grosso para o corte”, explica o Museu do Diamante. Outros cortes são: Pear, Heart, Emerald, Oval, Princess, Marquese, entre outros.