O Centro de Integridade Pública (CIP), Organização não-Governamental moçambicana (ONG), considera que “há campo fértil para a corrupção” na atribuição de subsídio às populações mais vulneráveis, no âmbito do covid-19 no país, devido “a fragilidades” nos mecanismos.
Numa análise que divulgou esta terça-feira, o CIP toma como base “os problemas” que uma equipa de pesquisadores da organização detectou durante uma pesquisa ao processo de atribuição do subsídio social básico no distrito de Matutuíne, província de Maputo, sul do país, para concluir que existe uma forte possibilidade de os fundos destinados às camadas mais pobres no âmbito de covid-19 acabarem desviados.
“O caso de Matutuíne demonstra claramente a fragilidade do sistema de identificação e pagamento de fundos aos beneficiários. Se os processos prevalecerem desta forma, há campo fértil para a corrupção, uso indevido e desvio de fundos do Estado”, refere a análise.
Agência Lusa