A inteligência emocional tornou-se vital para o sucesso profissional. Mas o que exactamente é Inteligência Emocional, e como isso pode ou não afectar a nossa carreira?
A inteligência emocional é importante pois ela ajuda-nos a conseguir conciliar o lado emocional e racional do cérebro, neutralizando as emoções negativas, as quais produzem comportamentos destrutivos e, então, potencializar as emoções positivas de modo a gerar os resultados desejados.
Em termos gerais, a Inteligência Emocional refere-se à capacidade de alguém de perceber, entender e gerir as suas próprias emoções ou sentimentos e usufruí-las em benefício próprio.
Até aqui compreendemos um pouco mais sobre o conceito de inteligência emocional, bem como a sua importância para o sucesso. Agora, vamos abordar, de forma prática, o que deve ser feito no dia-a-dia para que seja possível desenvolver esta poderosa habilidade e ter cada vez mais resultados extraordinários na nossa trajectória profissional.
Trabalhadores emocionalmente inteligentes vão mais longe nas suas carreiras!
Como desenvolver a inteligência emocional no trabalho
1. Conheça suas próprias emoções
Reconhecer os sentimentos é o primeiro passo para o desenvolvimento do autocontrole emocional, principalmente no que diz respeito ao ambiente de trabalho. Somos colocados diariamente frente a frente com situações que por vezes têm o poder de nos levar ao limite emocional, pelo que é importante estarmos sempre atentos aos sentimentos que são despertados nos momentos de stress profissional.
Assim, a dica é que preste mais atenção nas suas emoções e nos comportamentos gerados por elas, quando, por exemplo, se estiver em conflito com um colega de trabalho, com o seu gestor ou com os seus colaboradores, desenvolva a consciência de que tais emoções existem e procure analisar como esses comportamentos afectam quem está a sua volta.
Fazendo esta análise entenderá melhor quais comportamentos e atitudes, decorrentes de suas emoções, que o atrapalham profissionalmente e, terá a oportunidade de lidar com eles, mantendo-os sob controle, nos momentos em que vierem à tona.
2. Desenvolva a empatia
Desenvolver a empatia é também importante, pois esta é fruto de um nível emocional elevado, ou seja, é termos a capacidade de entender as emoções do outro e de nos colocarmos no lugar do outro, o que indicia um alto nível de inteligência emocional.
Quando nos tornamos pessoas cada vez mais empáticas, conseguimos estabelecer um nível mais eficiente de comunicação, uma vez que passamos a olhar com os olhos dos outros.
Dessa forma, quando, por exemplo, nos colocamos no lugar de um colega de trabalho, dos nossos colaboradores ou do nosso gestor, e conseguimos imaginar como eles se sentem e, desta forma experimentar as mesmas emoções que eles, conseguimos passar a respeitá-los ainda mais e, com isso, os conflitos diminuem, abrindo espaço para a colaboração mútua.
3. Mantenha-se motivado
A relação existente entre auto motivação e inteligência emocional é bem próxima. Isso acontece, pois quando nos deixamos dominar por emoções negativas, não conseguimos alcançar o nosso máximo potencial no sentido de nos auto motivarmos constantemente para tornar palpáveis as metas e objectivos propostos diariamente em nosso ambiente de trabalho.
Assim, quando temos uma educação emocional positiva, afastamos de nós mesmos qualquer possibilidade de surgirem sentimentos que atrapalhem a nossa evolução enquanto profissionais, ou seja, abrimos espaço apenas para a motivação, que é o que vai nos ajudar a, não só atingir as nossas metas no trabalho, mas também a potencializar a nossa inteligência emocional.
A inteligência emocional é algo que pode ser aprendido e desenvolvido, aqueles que desenvolvem essa aptidão conseguem elaborar melhor suas ideias, ter atitudes adequadas, fazer boas escolhas e tem mais e melhores oportunidades de obter sucesso.
Num mercado de trabalho cada vez mais dinâmico, que requer inovação, flexibilidade e capacidade de adaptação, a inteligência emocional dos líderes é um grande diferencial para engajar equipes e potencializar resultados em empresas.
Cada vez mais, as organizações de hoje, reconhecem que não é suficiente que os seus colaboradores, principalmente os de cargos de supervisão e gestão, tenham elevadas competências técnicas. Para realmente desempenharem um trabalho eficaz e consistente, precisam ter um bom equilíbrio emocional, que se reflectirá nas relações interpessoais de trabalho. Líderes com autocontrole e empatia, têm maior capacidade de encontrar soluções para os problemas organizações, e isso resulta obviamente em benefícios mensuráveis de produtividade para as organizações.