Para imprimir maior dinamismo ao sector económico, compatibilizando a preservação da saúde pública com o relançamento da actividade económica, no actual contexto da pandemia do novo coronavírus, no país, o ministro da Indústria e Comércio, conferiu posse, segunda-feira, em Maputo, a quatro novos delegados provinciais da Inspecção Nacional de Actividades Económicas (INAE).
Trata-se de Arina Cuaneque, que passa a exercer as funções de delegada provincial da INAE de Niassa, Egas Mazivila, empossado como delegado da INAE da cidade Maputo, Góxeny Chouane, delegado da província de Maputo e Raúl Ajuda que passa a exercer as funções de delegado da INAE de Manica.
Segundo Carlos Mesquita as mexidas se enquadram no processo de rejuvenescimento institucional e visam imprimir maior dinâmica ao sector em face aos enormes desafios que o país enfrenta, particularmente neste momento caracterizado pela pandemia do novo coronavírus.
“Decidimos trazer sangue novo para os pontos do País, onde estamos a notar algum relaxamento e falta de energia suficiente para levar a cabo os desafios que temos pela frente, nomeadamente o combate ao contrabando de produtos, a concorrência desleal, comercialização de produtos fora do prazo, o relançamento da economia no contexto da covid-19, entre outros”, anuiu Carlos Mesquita.
Após a tomada de posse, Egas Mazivila, novo delegado da INAE da cidade de Maputo, disse que vai nortear a sua actuação com base na rigorosa aplicação da lei e, sobretudo, ser mais pro-activo, com vista a alcançar os resultados desejados.
“Temos que prestar muita atenção sobre a forma como os agentes económicos devem encarar a situação da covid-19. Temos, também, o desafio de interacção com os próprios agentes económicos no que concerne aos produtos fora do prazo, higiene, entre outros aspectos”, indicou Egas Mazivila, destacando a necessidade do aprimoramento e profissionalização dos recursos humanos para que possam actuar no terreno de forma efectiva.
Por sua vez, Raúl Ajuda disse que vai apostar pela coesão na sua equipa de trabalho, promovendo o estudo aprofundado da legislação. “Quero que os inspectores tenham o domínio da legislação, para que possam fazer a sua cabal interpretação no terreno, salvaguardando os direitos dos agentes económicos na sua actuação”, frisou.
O Presidente da República prorrogou pela terceira vez consecutiva o Estado de Emergência, adequando de forma faseada algumas medidas com impacto na economia do País, permitindo que alguns sectores de actividade possam funcionar.