O sector privado nacional pede ao governo para que permita a entrada de mão-de-obra estrangeira qualificada, com vista a dar seguimento aos projectos de exploração de hidrocarbonetos.
O empresariado nacional admite não haver ainda mão-de-obra qualificada no país, e olha como alternativa a contratação desta noutros países.
“Ainda não existe mão-de-obra interna capaz de responder à complexidade dos mega-projectos, sobretudo nesta altura em que o país dá os primeiros passos rumo à instalação da indústria de petróleo e gás no país”, assume a Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA).
Segundo o presidente do Pelouro de Hidrocarbonetos da CTA, Simone Santi, a medida mostra-se pertinente sobretudo nesta altura em que a multinacional Total acaba de entrar com o seu projecto no negócio dos hidrocarbonetos, com um potencial de garantir uma renda anual de 300 milhões de dólares para o país.