O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, anunciou ontem um plano de apoio económico e social avaliado em 26,5 mil milhões de dólares para apoiar empresas e pessoas mais vulneráveis que enfrentam a pandemia do novo coronavírus.
“Estamos a anunciar um enorme plano de apoio económico que visa o bem-estar social na ordem de 500 mil milhões de rands (26,5 mil milhões de dólares), cerca de 10% do produto interno bruto (PIB) da África do Sul”, informou o presidente sul africano numa intervenção televisiva.
Para a componente económica, o Governo vai disponibilizar 200 mil milhões de rands (10,5 mil milhões dólares) em garantias de empréstimos às empresas para cobrir custos operacionais como salários, aluguéis e pagamentos aos fornecedores.
Para a componente económica, o Governo vai disponibilizar 200 mil milhões de rands (10,5 mil milhões dólares) em garantias de empréstimos às empresas para cobrir custos operacionais como salários, aluguéis e pagamentos aos fornecedores.
Para o componente social, serão disponibilizados um total de 50 mil milhões de rands (2,63 mil milhões dólares) aos mais vulneráveis, que receberão um aumento dos seus benefícios sociais durante seis meses.
O remanescente, 370 mil milhões de rands (19,46 mil milhões dólares) virão de parceiros e instituições financeiras internacionais, referiu o presidente da nação mais industrializada de África.
“Esta disponibilidade visa ajudar milhões de sul-africanos que trabalham na economia informal e os desempregados que estão a lutar para sobreviver. Neste período em que a pobrezas e a insegurança alimentar pioraram dramaticamente nas últimas semanas “, referiu Ramaphosa.
Acrescentou que o plano deve ajudar mais de 700 mil empresas e mais de 3 milhões de funcionários neste período difícil que se segue à entrada em recessão. Cyril Ramaphosa referiu ainda que o impacto do novo coronavírus vai exigir um orçamento extraordinário.