A ExxonMobil doou 6 700 máscaras, 165 litros de álcool gel e mais de 25 mil pares de luvas às autoridades de saúde moçambicanas para o combate contra o novo coronavírus, anunciou esta segunda-feira a multinacional.
“A nossa intenção é fazer parte da resposta à crise, através de apoio directo às nossas comunidades anfitriãs neste período de necessidade”, lê-se numa nota que cita Jos Evens, director-geral da ExxonMobil em Moçambique.
A petrolífera norte-americana lidera com a italiana Eni o consórcio de exploração e gás natural da Área 4 da bacia do Rovuma, ao largo da costa de Cabo Delgado, Norte do país.
A Área 4 é operada pela Mozambique Rovuma Venture (MRV), uma ‘joint venture’ em co-propriedade da ExxonMobil, Eni e CNPC (China), que detém 70 por cento de interesse participativo no contrato de concessão.
A portuguesa Galp, KOGAS (Coreia do Sul) e a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (Moçambique) detêm cada uma participações de 10%.
No início do mês, a ExxonMobil anunciou oficialmente o adiamento, sem prazo, da decisão final de investimento para o seu mega-projecto de gás natural na Área.
O adiamento deve-se a um corte em 2020 nas despesas de capital em 30% e nas despesas operacionais em 15% devido à queda dos preços do petróleo e derivados, provocada pelo excesso de oferta e baixa procura em consequência da pandemia de covid-19.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 165 mil mortos e infectou quase 2,5 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 537 mil doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de Dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Agência Lusa