O director-geral das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), João Carlos Pó Jorge, afirma que as empresas devem estar preparadas para se recuperarem dos efeitos negativos causados pelo impacto do novo coronavírus.
João Carlos Pó Jorge falava este sábado no programa Linha Directa da Rádio Moçambique que abordou a Operacionalização das medidas de execução administrativa, no âmbito do Estado de Emergência observado no país.
O director-geral da empresa LAM diz que as empresas serão muito necessárias após o Covid-19.
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De quarenta mil passageiros transportados por mês, as Linhas Aéreas de Moçambique sofreram uma redução para cerca de doze mil, cujas receitas caíram de oito milhões para um milhão de dólares, por mês.
“Nós temos que pagar obviamente os salários, rendas e aluguer de aeronaves que é o mais caro e esses custos são fixos, quer nós voemos ou não e vamos ter que os suportar. As companhias aéreas no mundo, em geral, estão a ir buscar apoio financeiro de uma forma ou doutra e nós teremos que arranjar alguma forma esse apoio.
Obviamente, o primeiro passo que podemos dar, é cortar todos os custos fixos e negociar com estas empresas para protelar ou reduzir esses custos obrigatórios”, frisou.
As Linhas Aéreas de Moçambique suspenderam cerca de 200 voos regionais internacionais devido ao Covid-19, facto que compromete em parte, o funcionamento da empresa.
