O FMI projecta que o défice orçamental nos Estados Unidos dispare este ano para 15,4 do PIB%, superado os 13,2% registados em 2009, num ano em que o crescimento da economia norte-americana deverá contrair -5,9%.
No “Fiscal Monitor”, divulgado esta quarta-feira, a instituição liderada por Kristalina Georgieva vê o défice norte-americano a alargar de 5,8% do PIB no ano passado para a percentagem mais elevada entre as economias avançadas, antes de recuar para 8,6% em 2021.
O aumento generalizado dos rácios das dívidas públicas face ao PIB também se fará sentir nos Estados Unidos, aumentando dos actuais 109% para 131,1% este ano e para 131,9% em 2021.
O embate da crise provocada pelo novo coronavírus também chegará ao maior rival comercial de Donald Trump, cuja economia deverá expandir 1,2%. Segundo as projeções do FMI, o défice orçamental na China deverá aumentar para 11,2%, dos actuais 6,4%, caindo para 9,6% em 2021.
Já o peso da dívida pública deverá subir de 54,4% do PIB em 2019 para 64,9% este ano e 70,1% em 2021.