As exportações chinesas registaram uma queda homóloga de 3,5%, em Março o que, não sendo bom, de todo, sinaliza já uma recuperação para as indústrias exportadoras do país, depois de quebras acentuadas registadas Janeiro e Fevereiro devido à pandemia da covid-19.
De acordo com os dados divulgados pelas alfândegas da China, no conjunto, as exportações no primeiro trimestre caíram 6,4%, em termos homólogos, depois de um declínio de dois dígitos registado em Janeiro e Fevereiro.
Em Março, a balança comercial chinesa alcançou um excedente de 18,5 mil milhões de dólares, depois de, nos dois primeiros meses do ano, ter registado um défice de 7,1 mil milhões de dólares.
No entanto, as autoridades alfandegárias alertaram para nova queda nas exportações, já que a pandemia obrigou alguns dos maiores mercados de exportação da China a adoptar bloqueios generalizados nas últimas semanas.
“À medida que a covid-19 se alastrou pelo mundo, a economia global enfrenta uma crescente pressão de queda”, disse um porta-voz das alfândegas.
“As incertezas estão a aumentar e o comércio externo da China está a enfrentar maiores dificuldades”, disse Li Kuiwen.
A pandemia da covid-19 já causou mais de 118 mil mortos e infectou quase 1,9 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Depois de surgir na China, em Dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, sendo os Estados Unidos o país que regista o maior número de mortes (23 529) e de infectados (mais de 570 mil).
Agência Lusa