O novo coronavírus está a ter um forte impacto nas empresas moçambicanas. 217 empresas comunicaram ao Governo estarem a registar prejuízos, tendo a maior parte optado por suspender contratos de trabalho, enquanto outras escolheram férias colectivas, teletrabalho, redução da carga horária e regime rotativo de trabalho. Para já, 6 400 trabalhadores foram afectados pelas medidas.
No total, houve 217 empresas – entre grandes, pequenas e médias – que comunicaram ao Governo estarem a registar prejuízos. Destas, 187 decidiram suspender contratos de trabalho e as restantes adoptaram medidas que variam entre férias colectivas, teletrabalho, redução da carga horária e regime rotativo de trabalho
O ministério do Trabalho e Segurança Social de Moçambique já referiu, no final da semana passada, que “a maior parte das empresas no país estão a suspender os contratos com os trabalhadores devido ao impacto do novo coronavírus”.
No total, houve 217 empresas – entre grandes, pequenas e médias – que comunicaram ao Governo estarem a registar prejuízos. Destas, 187 decidiram suspender contratos de trabalho e as restantes adoptaram medidas que variam entre férias colectivas, teletrabalho, redução da carga horária e regime rotativo de trabalho.
As autoridades estimam que haja um total de 6.400 trabalhadores afectados, mas alertam que os números podem aumentar.
No caso da suspensão do contrato do trabalho, a legislação moçambicana prevê que o empregador pague no primeiro mês 75 % do salário, no segundo 50% e, no terceiro, 25%.
A inspecção do trabalho disse que a prioridade é garantir a manutenção dos postos de trabalho.
Moçambique encontra-se em estado de emergência durante o mês de Abril, estando registados oficialmente 21 casos de infecção pelo novo coronavírus, de acordo com dados actualizados este domingo.