O Banco Mundial vai disponibilizar até 160 mil milhões de dólares (cerca de 146 mil milhões de euros), nos próximos 15 meses, para apoiar medidas destinadas a ajudar os países a responder ao impacto provocado pela covid-19.
Em comunicado, o Banco Mundial indicou que foi ontem aprovado o primeiro “conjunto de operações de emergência” no valor de 1,9 mil milhões de dólares (1,7 mil milhões de euros) “para ajudar 25 países” em desenvolvimento.
Citado no mesmo documento, o presidente da instituição, David Malpass, disse que estão a ser empregues os esforços necessários para “fortalecer a capacidade de resposta dos países em desenvolvimento à pandemia covid-19 e reduzir o período de recuperação económica e social”.
As operações vão ser coordenadas a nível mundial” para garantir a aplicação das melhores abordagens
Para responder às interrupções na cadeia de aprovisionamento, a instituição tem entrado em contacto com os fornecedores de medicamentos essenciais, acrescentou o responsável.
Já o director de operações do Banco Mundial, Axel van Trotsenburg, vincou que “este pacote de respostas rápidas vai salvar vidas”.
Trotsenburg afirmou ainda que as operações vão ser coordenadas “a nível mundial” para garantir a aplicação das melhores abordagens, por exemplo, “para fortalecer os sistemas nacionais de saúde”.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infectou mais de 940 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 47 mil.
Dos casos de infecção, cerca de 180 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em Dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com mais de 510 mil infectados e mais de 35 mil mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 13,915 óbitos em 115,242 casos confirmados até ontem.
Agência Lusa