A petrolífera portuguesa fixou um limite no número de clientes que podem aceder em simultâneo às sua lojas emdeMoçambique, uma medida que visa evitar a propagação da Covid-19, anunciou a empresa.
“Foi fixado um limite ao número de clientes que podem aceder em simultâneo ao interior das lojas e indicações para a manutenção de uma distância de segurança de dois metros entre clientes”, lê-se num comunicado da empresa enviado hoje à imprensa.
As medidas adoptadas pela Galp incluem também o regime de trabalho a partir de casa (home office) e de vídeo-conferência, além da suspensão de viagens de colaboradores da empresa, com a exceção de casos de estrita necessidade.
Galp possui 10% de participação, tal como a KOGAS e a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos de Moçambique, num projecto de extracção de gás natural na bacia do Rovuma
“A Galp mantém o seu compromisso com Moçambique e com o seu desenvolvimento económico e social, para o qual o maior contributo é o desenvolvimento dos projectos de investimento em curso no país”, acrescenta a empresa.
Em Agosto passado, a empresa anunciou o aumento da capacidade de armazenamento de combustíveis em Moçambique, com um investimento de cerca de 125 milhões de euros em novos parques logísticos.
Com o investimento, a empresa passou a contar com quatro parques logísticos em Moçambique, país onde tem 62 postos de combustível, 120 postos de trabalho diretos e cerca de dois mil indirectos, prevendo-se que em 2020 aumentem para 150 e 2 500, respetivamente.
Além disso, a Galp possui 10% de participação, tal como a KOGAS e a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos de Moçambique, num projecto de extracção de gás natural na bacia do Rovuma, do norte do país, liderado pela Eni, Exxon Mobil e CNPC, que se espera que comece a produzir em 2025.