Aimagem parece a de um mapa das linhas de metropolitano de uma qualquer grande cidade. Mas na verdade, o gráfico criado pelos biólogos Trevor Bedford e Richard Neher – e que fez do seu website (Nextstrain) um dos mais procurados nas últimas semanas – referencia as mutações genéticas que vão ocorrendo no COVID-19 à medida que mais pessoas vão sendo infectadas em diferentes partes do mundo.
Os círculos, de diferentes de cores, que num mapa das linhas de metropolitano indicariam as várias estações, correspondem, neste gráfico, aos locais onde se verificam as maiores concentrações de casos do coronavírus e que convém, portanto, evitar.
A informação publicada no Nextstrain é fornecida pelos milhares de cientistas que, em todo o mundo, estão a procurar sequenciar amostras do vírus para perceber as suas características, as mutações que vão ocorrendo e a sua evolução à medida que se espalha pelo Planeta. A partilha desta informação, que está a ser constantemente actualizada, é crucial para os cientistas e os sistemas de saúde de todo o mundo poderem ir acompanhando a “vida” do vírus. Mas é também uma ferramenta essencial para os cidadãos terem acesso, em tempo real, ao que está a acontecer (em especial através das redes sociais e, em particular, do Twitter).
Via RADAR / Maputo Fast Forward