O ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleiane, fez saber, esta segunda-feira, em Maputo, que o Executivo solicitou 700 milhões de dólares norte-americanos junto dos parceiros externos, para fazer face aos impactos negativos da Covid-19, após o registo oficial do primeiro caso da pandemia em Moçambique.
O crescimento económico para este ano, foi revisto em baixa. A previsão inicial apontava para um Produto Interno Bruto na ordem de 4%, mas devido ao surto da Covid-19, o mesmo foi cortado para 2,2%.
O orçamento para a Saúde foi revisto, de 30 milhões de dólares para 50 milhões este ano.
“Em função dos novos acontecimentos, o Governo teve que rever a dotação orçamental que estava prevista para este ano. A saúde pública tornou-se uma prioridade”, disse Armindo Tiago, ministro da Saúde, à saída do encontro com os parceiros externos.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) referiu que “Moçambique tem muitos amigos que vão poder ajudar”. A solicitação de um fundo de emergência pode ser accionada.
Este fundo, segundo o representante-residente do FMI em Maputo, Ari Aisen, pode ser subtraído do pacote global de 50 mil milhões de dólares aprovados por esta instituição financeira internacional para os países afectados pela Covid-19.
A fatia para Moçambique dependerá da quota do país no Fundo, explicou Aisen.