A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou hoje que grupos de criminosos estão a apresentar-se como funcionários da OMS para extraírem informações e dinheiro às pessoas no decurso da actual pandemia da covid-19.
O porta-voz Tarik Jasarevic disse hoje que os autores destas práticas estão a efectuar “múltiplas abordagens”, incluindo telefonemas, envio de emails ou através das redes sociais.
A agência de saúde da ONU disse estar a promover medidas para evitar estas práticas e alertar as autoridades locais. Disponibilizou ainda uma página na internet para ajudar as pessoas evitarem situações de fraude durante a pandemia.
“Leva sempre algum tempo a responder a um pedido de informação pessoal, e a analisar se o pedido é apropriado”, referiu a OMS.
A OMS recordou ainda que os seus emails oficiais provêm do domínio “who.int”.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infectou mais de 341 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 15 100 morreram.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu é aquele onde está a surgir actualmente o maior número de casos, com a Itália a ser o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 5 476 mortos em 59 138 casos. Segundo as autoridades italianas, 7 024 dos infectados já estão curados.
A China, sem contar com os territórios de Hong Kong e Macau, onde a epidemia surgiu no final de Dezembro, conta com um total de 81 054 casos, tendo sido registados 3 261 mortes.
Os países mais afetados a seguir à Itália e à China são a Espanha, com 2 182 mortos em 33 089 infecções, o Irão, com 1 812 mortes num total de 23 049 casos, a França, com 674 mortes (16 018 casos), e os Estados Unidos, com 390 mortes (31 057 casos).
Vários países adoptaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
Agência Lusa