A analista, Thea Fourie, que segue a economia nacional na IHS Markit, disse, esta quarta-feira, que Moçambique deverá crescer entre 3% e os 4%, antevendo que a ajuda financeira do FMI inicie no segundo semestre.
“Continuamos a prever que a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto fique entre os 3% e os 4% este ano”, disse, quando questionada sobre o impacto da pandemia do coronavírus no país.
“Os esforços de reconstrução no seguimento do ciclone do ano passado vão continuar, e o desenvolvimento do gás natural líquido no norte do país também deve sustentar o crescimento”, acrescentou.
No entanto, alertou que “o abrandamento do crescimento económico a nível mundial e os preços das matérias-primas vão prejudicar a taxa de crescimento específica de Moçambique”.
Sobre o programa de ajuda económica em discussão com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a analista considera que a sua aprovação deverá garantir um apoio financeiro “que durante a segunda metade deste ano vai apoiar a economia”.
O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infectou mais de 189 mil pessoas, das quais mais de 7 800 morreram.
Das pessoas infectadas em todo o mundo, mais de 81 mil recuperaram da doença.
A China registou nas últimas 24 horas 11 mortos e 13 novos casos infecção pela Covid-19, mas só um é de Wuhan, todos os outros 12 são ‘importados’.
O surto começou na China, em Dezembro, e espalhou-se por mais de 146 países e territórios, o que levou a Organização