A Twigg Exploration and Mining retomou recentemente a exploração de depósitos de grafite no distrito de Balama, província de Cabo Delgado, depois de cerca de seis semanas inactividades, segundo Momade Armando.
O responsável pelo departamento de ensacamento disse que a paralisação deveu-se ao efeito combinado da ‘guerra comercial’ entre os Estados Unidos da América e a China e à eclosão da epidemia do novo coronavírus “Covid-19”, no país asiático, o principal comprador de grafite extraído pela Twigg Exploration and Mining, subidiária do grupo Syrah Resources, em Moçambique.
Diante desses constrangimentos, a administração da empresa viu-se obrigada a despedir 277 trabalhadores, entre nacionais e estrangeiros, como uma medida de contenção de custos, tendo visto a sua produção reduzir de 250 mil para 150 mil toneladas, no ano passado.
Armando disse ainda ao secretário do Estado na província de Cabo Delgado, Armindo Ngunga, em uma visita recente a empresa, que, apesar da situação que se vive, o grafite continua a ser um minério bastante procurado para o fabrico de ânodos de baterias.
A operar desde 2018, a Twigg Exploration and Mining emprega actualmente em Balama 1 065 trabalhadores, entre nacionais e estrangeiros, 429 dos quais pertencentes às empresas sub-contratadas.