Osurto do coronavírus ainda não está a afectar o volume de carga processado no Porto de Maputo. As autoridades continuam a receber navios que transportam minérios para a China.
O transporte de minérios de Moçambique para a China, epicentro do coronavírus, ainda não ameaçado, garante a direcção do Porto de Maputo. Os navios continuam a efectuar normalmente o carregamento de minérios para alimentar a indústria chinesa.
Neusa Saranga, Directora Comercial da empresa Portos de Maputo, garantiu que até agora não há razões de alarmismo porque a fluidez de mercadorias entre Moçambique e China tem maior volume no sentido Maputo para aquele país asiático, pelo facto da indústria de produção de metais na China estar a depender, em grande medida, da matéria-prima que parte do Porto de Maputo.
Mesmo assim, todas as medidas são acauteladas para que a doença não se propague. Trabalhos de rastreio são feitos, durante a viagem e na chegada, à equipa de tripulação dos navios para evitar qualquer cenário de contágio.
O Porto de Maputo manuseia, em média, 600 mil toneladas de minérios por semana, que segue para a China, através de navios.
Quanto aos cruzeiros que atracam na baía de Maputo, as autoridades portuárias dizem que estes são de circulação regional, porém tem havido trabalhos conjuntos entre o pessoal da saúde, migração e segurança durante o desembarque e embarque de turistas que escalam a capital do país.