O crescimento mundial será inferior em 2020 ao de 2019 devido ao impacto da epidemia do novo coronavírus, mas é “difícil prever quanto”, afirmou ontem a directora-geral do FMI, Kristalina Georgieva.
A dirigente do Fundo Monetário Internacional (FMI), que falava numa conferência de imprensa conjunta com David Malpass, seu homólogo do Banco Mundial, considerou que o contágio que atinge os circuitos de oferta e a procura “exige uma resposta a nível mundial”.
Em Janeiro, o FMI previa para 2020 um crescimento de 3,3%, acima dos 2,9% de 2019.
Os 189 países-membros do FMI prometeram dar “todo o apoio necessário para limitar o impacto” da epidemia, em particular nos países mais vulneráveis, após uma teleconferência do comité monetário e financeiro internacional do Fundo.
“Pedimos ao FMI para utilizar todos os instrumentos financeiros à sua disposição para ajudar os países-membros que necessitem”, refere um comunicado, no qual se diz também que há “confiança” em poder ultrapassar a crise e “restaurar o crescimento”.