Amina de Syama, localizada a 300 quilómetros de Bamako, no Mali, é a primeira do mundo a ter a totalidade da sua operação inteiramente automatizada e tem sido apontada como um modelo que antecipa o que irá acontecer em todo o sector.
Dado que todo o processo foi completamente robotizado, da perfuração inicial ao transporte final do material (feito por camiões sem condutor), os 1.500 trabalhadores que operam a mina de ouro de Syama são, na realidade, “mineiros” de um novo tipo: é a partir de uma sala à superfície, equipada de computadores e grandes écrans, que controlam toda a actividade.
John Welborn, da Resolute Mining, a empresa australiana actual proprietária da mina, sublinha que a automação permite não apenas reduzir os custos de produção, ter ganhos de eficiência substantivos e aumentar a segurança do processo (diminuindo os riscos de acidentes) como garantir aos trabalhadores melhores condições operacionais (para além de que a necessidade de possuírem uma formação qualificada lhes abre perspectivas profissionais mais abrangentes).
A tecnologia empregue na mina foi desenvolvida pela empresa sueca Sandvik que vem, desde há duas décadas, a liderar o processo de automação no sector mineiro.
Via RADAR / Maputo Fast Forward