Segundo o IGEPE, os resultados operacionais da empresa Petróleos de Moçambique (Petromoc) poderão melhorar este ano, admitindo-se que em 2021 a companhia saia do sufoco financeiro que atravessa.
Uma fonte do Instituto de Gestão de Participações do Estado (IGEPE) garantiu recentemente que está em curso um trabalho visando estabilizar as contas da empresa.
“A nossa perspectiva é que a partir de 2021 a Petromoc saia do sufoco. Fizemos a reestruturação das dívidas com a banca e foi um sucesso, e estamos aos poucos a melhorar a situação financeira e se tudo correr bem, próximo ano saímos do problema”, garantiu a fonte.
O trabalho em curso visa assegurar que este ano a empresa possa apresentar resultados positivos, de modo a que no próximo ano os mesmos sejam ainda melhores
Entretanto, em contacto, há dias, com o nosso Jornal, o presidente do Conselho de Administração da Petromoc S.A., Hélder Chambisse confirmou terem sido desencadeadas várias medidas internas visando a reestruturação da companhia.
Apontou que as referidas medidas vão desde a redução de custos, aumento dos volumes de vendas e a busca de novos clientes que poderão contribuir para melhorar o desempenho da empresa.
Chambisse assegurou que o trabalho em curso visa assegurar que este ano a empresa possa apresentar resultados positivos, de modo a que no próximo ano os mesmos sejam ainda melhores.
Refira-se que, para além da Petromoc, o IGEPE tem concentrado esforços visando a reestruturação de várias empresas participadas pelo Estado, entre as quais a LAM e a Tmcel.
Na LAM foi contratada uma consultoria visando a reestruturação financeira da companhia.
Numa primeira etapa, o trabalho realizado visou, segundo a fonte do IGEPE, a estabilização das operações, melhorando também a qualidade dos serviços prestados.
“O grande problema da LAM é financeiro e estamos à espera que a consultoria nos traga algumas ideias sobre como é que deve fazer a reestruturação financeira sem a qual será difícil a empresa garantir boas operações”, explicou.
Quanto à Tmcel, a fonte referiu que após a conclusão do processo de fusão trabalha-se agora para a mobilização de financiamentos, com vista à operacionalização de diversos projectos que foram desenhados.
Trata-se de projectos que poderão custar cerca de 200 milhões de dólares norte-americanos e cujo financiamento deverá ser assegurado junto à banca.