O PCA do Fundo de Desenvolvimento da Economia Azul (ProAzul), Miguel Langa, diz que vai apostar em fontes alternativas de financiamento para evitar o sufoco das receitas resultantes dos impostos.
Colectar 500 milhões de dólares para viabilizar os projectos do ProAzul é para já desafio número um desta instituição governamental. São valores altos, mas possíveis de arrecadar para quem conta com fontes alternativas de financiamento, o mesmo que dizer parceiros de cooperação.
“Já estamos a trabalhar com uma referência de cerca de 500 milhões de dólares para os próximos cinco ou seis anos. Então, esse é o nosso `target´ que temos neste momento”, explicou Miguel Langa para despois acrescentar que “temos que inventar fontes alternativas de trazer esse montante para economia azul”.
Temos que inventar fontes alternativas de trazer esse montante para inviabilizar a economia azul
Tendo em conta que um dos papeis do ProAzul tem a ver com a mobilização de recursos marinhos, o PCA daquela instituição considera que o desafio actual tem mesmo a ver com a angariação desses fundos, visto que “não são recursos que caem do céu”.
O ProAzul foi criado em Novembro do ano passado para entre outras, incrementar a contribuição do sector para a economia do país.
“Quando falamos da economia azul já estamos a falar de um fundo transversal que também tem a ver com outras áreas que operam no sector do mar”, frisou o Presidente do Conselho de Administração (PCA) do ProAzul.
Segundo Miguel Langa, o ProAzul está igualmente virado para uma pesca responsável e sustentável, pois tem como atribuições, a conservação dos mangais, considerados como berço de reprodução do pescado.